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1 16/04/2024 10:15

Operação do MPSP mira esquema de fraude em contratos públicos que beneficiavam empresas ligadas ao PCC; contratos somam R$ 200 milhões

Três vereadores de diferentes cidades do estado de São Paulo foram presos, nesta terça-feira (16/4), em uma operação do Ministério Público de São Paulo contra empresas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), em um esquema envolvendo contratos que somam R$ 200 milhões. Outras 11 pessoas também foram presas, entre empresários e servidores. Há ainda um mandado de prisão que não foi cumprido.

Os vereadores presos são das cidades de Santa Isabel e Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana da capital, e Cubatão, na Baixada Santista. Eles não tiveram as identidades reveladas.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que coordena as investigações, o esquema atuava para beneficiar empresas ligadas ao PCC a obterem contratos públicos com prefeituras, câmaras municipais e governo do estado.

Em alguns casos, segundo as investigações, era a própria facção que dava a palavra final sobre quais empresas deveriam obter os contratos.

Os contratos envolvem empresas que prestam serviços de mão de obra de limpeza, fiscalização e vigilância em prefeituras, Câmaras e em órgãos do Estado.

Na operação, batizada de “Operação Muditia”, além dos 15 mandados de prisão, são cumpridos 42 de busca e apreensão.

Os contratos públicos assinados pelo grupo, de acordo com os promotores, ultrapassam R$ 200 milhões. As suspeitas recaem sobre licitações em cidades como São Paulo, Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos, Poá e Cubatão, entre outras.


* Metópoles

 
 
 







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