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1 10/12/2016 19:00

Além do calor, a estação mais quente do ano chega com o aumento da incidência de infecção urinária. Segundo o ginecologista Arlon Silveira, os casos chegam elevar entre 5% e 10%, a depender da idade da mulher. “No verão há uma predisposição a praia, principalmente, no Nordeste. A pessoa fica muito tempo com trajes de banho, quase sempre úmidos, e isso favorece a proliferação de microorganismos”, explicou.

O ideal é que as peças molhadas sejam substituídas por uma de algodão seca assim que possível. A infecção urinária é uma contaminação bacteriana que afeta qualquer parte do trato urinário. “São bactérias, fungos, vírus ou microorganismos no trato urinário, que se não tratadas adequadamente podem causar infecção na vias urinárias”, explicou o médico. Os principais sintomas são ardor ao urinar, vontade frequente de ir ao banheiro, dor na uretra, na pélvis e a presença de sangue na urina.

A estudante Cacilda Andrade adota medidas preventivas quando vai à praia. “Sempre levo uma roupa extra para trocar quando saio do mar. Não gosto de ficar com a roupa molhada no corpo, tanto pelo desconforto, quanto para evitar doenças. Uma mulher prevenida vale por duas”, afirmou.

Arlon Silveira disse que esta doença acomete principalmente as mulheres, ao contrário dos homens, por possuir a uretra mais curta, facilitando que as bactérias tenham um acesso mais fácil à bexiga.

De acordo ele, um dos principais cuidados para evitar problemas de infecção urinária é beber muita água ao longo do dia. “É necessário ingerir dois litros de água por dia, além de ir ao banheiro de 3h em 3h, mesmo sem vontade, para que seu organismo se defenda das bactérias”, sugeriu.

Outra dica é adotar uma dieta rica em fibras e ingerir sucos de frutas ácidas. “Esses sucos produzem bactericidas que impedem a bactéria de entrar na região do perímetro”, explicou o ginecologista. Ele disse ainda que, é necessário evitar o uso de protetor diário e duchas íntimas.

“O jato de água ‘empurra’ a bactéria para o canal da bexiga e prolifera as que ficam alojadas no objeto”, revelou.

O médico também afirmou que é preciso adotar alguns cuidados antes e depois da relação sexual. “É necessário fazer higienização íntima depois do ato e beber bastante água antes e depois da relação para esvaziar o quanto antes a bexiga, assim as bactérias que podem ter entrado na uretra são expelidas”, explicou.

A ginecologista Regina Paula Ares chamou atenção para as alterações radicais na dieta durante o verão de mulheres e homens que buscam a forma perfeita para o período.

“Estas adequações no cardápio causam mudanças no funcionamento do organismo e diminuem a imunidade do corpo, facilitando a ação de bactérias, fungos e outros vilões. Seguir uma dieta saudável é um hábito que ajuda no combate às infecções urinárias e na prevenção de diversos problemas de saúde”, explicou.

O ginecologista Arlon Silveira ainda disse que outra doença comum na estação mais quente do ano é a vaginite causada pelo fungo cândida. “Esse fungo que gosta de umidade e calor, por isso no verão é necessário ter cuidado extra”, ressaltou.

Tribuna da Bahia







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