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1 18/04/2024 16:08

Uma redução de aproximadamente 19% na renda global nos próximos 26 anos é resultado das consequências da mudança climática como: ondas de calor recordes, enchentes graves e incêndios florestais agudos.

Um novo estudo publicado nesta quarta-feira (17), indicou que este golpe financeiro não afetará apenas os grandes governos e corporações. De acordo com a ONU, o mundo está caminhando para um ganho de quase 3°C de aquecimento global no próximo século, mesmo com as políticas e metas climáticas atuais. 

Os cientistas do estudo, publicado na Nature, afirmaram que a dor financeira no curto prazo é inevitável, mesmo que os governos aumentem seus esforços para enfrentar a crise agora, mas ações imediatas para redução da mudança climática podem reduzir algumas perdas a longo prazo.   

O professor e pesquisador ambiental da Universidade de Stanford, Noah Diffenbaugh, disse que os danos econômicos causados pelas mudanças climáticas devem assumir diferentes formas. As temperaturas elevadas podem afetar a agricultura, a produtividade do trabalho e até mesmo a capacidade cognitiva em alguns casos.

O impacto financeiro não será distribuído de forma homogênea, países mais pobres sofrem maior impacto na renda. O estudo da Nature estimou danos econômicos de diferentes regiões: América do Norte e a Europa sofram uma redução de renda menor nos próximos 26 anos, de 11%, em comparação com o sul da Ásia e a África, de 22%. 

Os Estados unidos, historicamente como grande poluidor, sofrerão um impacto econômico menor que países vizinhos. Um outro estudo, publicado na terça-feira na Consumer Reports pela empresa de consultoria global ICF, estima que o custo pessoal vitalício da mudança climática para um bebê nascido nos EUA em 2024 pode chegar a US$ 500.000. Prevê-se que os custos de moradia aumentem em US$ 125.000 ao longo da vida de uma pessoa nascida em 2024, visando aumentos nos custos de manutenção e seguro em decorrência dos riscos de enchentes e outros danos relacionados ao clima, segundo o documento.

Devido a interrupções na agricultura e nas cadeias de suprimentos, os preços dos alimentos também devem aumentar em cerca de US$ 33.000 ao longo da vida de um bebê de 2024. Segundo o documento, outras despesas como energia, transporte e assistência médica também deverão aumentar.







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