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1 20/04/2024 09:55

Hospitais particulares de São Paulo têm filas de até 6 horas nos pronto-socorros. Instituições alegam aumento de casos de dengue e de doenças sazonais e respiratórias.

O que aconteceu

Na tarde desta quarta (17), o pronto atendimento do Hospital Alvorada estava cheio. Um aviso na entrada apontava espera de 4 horas para atendimento. Questionada, uma funcionária informou que poderia levar 6 horas. Ela disse que a demora tinha relação com a dengue.

Não foi só o Alvorada que sentiu o impacto da dengue.

No Estado de SP, 60% de hospitais privados tiveram aumento de fila em seus prontos atendimentos e serviços de urgência para casos suspeitos de dengue. O Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Sindhosp) avaliou 95 deles, entre 1º e 10 de abril. Em levantamento anterior, feito entre 29 fevereiro e 10 de março, apenas 14% haviam confirmado o aumento.

O aumento de internações foi constatado em 61% dos hospitais avaliados.

Também foi verificado crescimento de internações em UTI, com tempo médio de internação de até 4 dias para 77% deles.

Ao todo, em 2024, o Estado teve 651.320 casos confirmados de dengue e 342 óbitos.

Em todo o país, casos de dengue na rede privada tiveram alta de 11%, entre o final de março e o início de abril.

O número de exames realizados passou de 72.507 para 80.554 em uma semana. Casos positivos saltaram de 24.053 para 26.730 no mesmo período. Os números foram os maiores registrados nas últimas seis semanas, de 3 de março a 13 de abril, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

Internações por gripe e síndrome respiratória aguda grave (Srag), devido ao vírus sincicial respiratório (VSR), também aumentaram.

Boletim da Fiocruz, divulgado na quinta (18), diz que vinte estados apresentam sinal de crescimento de Srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). Entre eles, São Paulo. O Estado teve, até o dia 10 de abril, 652 casos e 41 óbitos de Srag por influenza — o vírus da gripe —, segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). O pior mês, até o momento, foi março, com 346 casos e 23 óbitos.

 

 

* Notícias UOL

 







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