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1 04/07/2015 15:54

O fim do jejum não terá preço. A dor da derrota também. Seja para qual seleção for. A final da Copa América, neste sábado, 4, às 17h da Bahia, em Santiago, vai sarar a falta de títulos de Chile ou Argentina e aumentar sua rivalidade, que inclui disputas territoriais e rancores da guerra das Malvinas, de 1982, quando os chilenos ajudaram os ingleses contra os vizinhos.

O Chile jamais comemorou uma conquista de sua seleção principal. A última dos argentinos foi há 22 anos, exatamente na Copa América. Agora, eles tentam se igualar ao Uruguai como recordistas de troféus continentais com o 15º.

Para isso, contam com o craque Messi em grande fase e a equipe vice-campeã mundial. Já os donos da casa, que exaltam uma geração rara, possuem uma comissão técnica argentina comandada pelo estrategista Jorge Sampaoli. Na Copa de 2014, depois de derrubarem a Espanha, caíram nas oitavas de final, diante do Brasil, nos pênaltis.

O Chile já fracassou em três decisões sul-americanas. Em 1955, na última rodada da disputa por pontos corridos, também no Estádio Nacional, só precisava empatar com a própria Argentina. Tomou 1 a 0.

Na final de 1979, o Paraguai venceu por 3 a 0 em Assunção, perdeu por 1 a 0 em Santiago e levou a taça com 0 a 0 no jogo extra em Buenos Aires. Na decisão de 1987, na Argentina, com dois expulsos de cada lado, os uruguaios bateram os chilenos por 1 a 0.

Embalados

A seleção argentina, criticada por não justificar a expectativa sobre ela, enfim transformou sua superioridade nos gols que estavam lhe faltando e goleou por 6 a 1, nas semifinais, o Paraguai, o algoz do Brasil nos pênaltis.

O Chile superou seu complexo de inferioridade, seu jejum de 16 anos em mata-mata e sua freguesia diante do carrasco de anfitriões Uruguai. Em seguida, ainda sob total responsabilidade de vencer, suou para passar pelo Peru.

Na zaga argentina, é dúvida hoje o retorno de Garay, que havia sofrido com problemas no aparelho digestivo. O Chile não conta com o zagueiro Jara, suspenso pela dedada provocativa que resultou na expulsão do atacante uruguaio Cavani. Deve montar uma defesa com cinco integrantes.

A TARDE







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