Esportes

1 18/10/2018 12:40

O árbitro de vídeo participou de maneira inédita de uma final nacional e acabou como protagonista. Com atuação em dois lances capitais na partida, foi decisivo na vitória do Cruzeiro por 2 a 1 sobre o Corinthians nesta quarta-feira, 17, em Itaquera. O time mineiro, que não tem nada com isso, com o resultado, garantiu o hexa da Copa do Brasil e se tornou o maior campeão do torneio, superando o Grêmio, que tem cinco títulos. De quebra, também obteve o feito de ser o único bicampeão consecutivo.

Vencedor em 1993, 1996, 2000, 2003 e 2017, o Cruzeiro embolsará neste ano a premiação recorde de R$ 50 milhões. O Corinthians, com o vice, garantiu R$ 20 milhões aos cofres.

A taça veio com presença do VAR. O time mineiro fechou o primeiro tempo na frente com um gol de Robinho. O Corinthians voltou mais ligado na etapa final e empatou graças a um pênalti assinalado com o auxílio da TV. Jadson fez. E poderia ter virado na sequência em um golaço de Pedrinho. Mas o árbitro de vídeo alertou Wagner do Nascimento Magalhães, que viu falta de Jadson em Dedé. Houve grande indignação na arquibancada, mas não adiantou nada. Pouco depois, o Cruzeiro acertou contra-ataque e matou o jogo com Arrascaeta.

O jogo

Jair Ventura surpreendeu na escalação e colocou em campo Emerson Sheik e Jonathas nas vagas de Clayson e Mateus Vital. O time tentou impor o jogo no início, tinha mais posse de bola do que o adversário, mas errava muitos passes. Tanto é que quem assustou primeiro foi Thiago Neves. Em um rápido contra-ataque, a zaga corintiana se atrapalhou e o meio-campista bateu para defesa de Cássio.

Sem conseguir criar nada no início, os jogadores do Corinthians passaram a demonstrar muito nervosismo. Na metade do primeiro tempo, Ralf, Gabriel e Sheik já tinham recebido cartões amarelos. Aos 27, Léo Santos se atrapalhou com a bola no lado direito, Rafinha roubou e tocou para Barcos. O centroavante bateu colocado e acertou a trave. Na sobra, Robinho mandou para as redes e calou a Arena.

O desespero da equipe anfitriã aumentou. Os atletas, completamente desorganizados em campo, viram o Cruzeiro chegar muito perto do segundo. Após cruzamento na área, Dedé cabeceou na trave. O Corinthians só foi dar o primeiro susto no adversário aos 36 minutos, com Henrique, que mandou de cabeça para fora.

Com a vantagem no placar, o Cruzeiro recuou e a equipe de Jair Ventura passou a pressionar. Emerson Sheik, apesar dos 40 anos de idade, era o mais efetivo. As principais chances criadas saíram em jogadas com ele pelo lado direito.

No entanto, Jonathas não conseguia dominar uma bola no comando do ataque. O centroavante trombava, se atrapalhava e reclamava com o árbitro. Romero, no lado esquerdo, também pouco produziu, e o time alvinegro desceu para o intervalo com sua regularidade de não conseguir chutar uma bola em direção ao gol de Fábio.

Estadão







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